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O mundo 5G é realidade

Foto do escritor: Rafael PereiraRafael Pereira



O mundo 5G é realidade. O que importa mesmo falar sobre isso é que a tecnologia disponível agora não vai ter aquele “gap”, aquele intervalo com a famosa (e irritante) “rosquinha” na tela - processando.


Pois então. Milhões de possibilidades e aplicações reais e específicas surgem a partir de uma transmissão de dados com a chamada latência muitíssimo menor, ou seja, com tempo de processamento dos dados inferior. Setores de tecnologia em geral, assim como a administração pública, serviços e comércio já estão (ou devem estar) atentos a essa verdadeira revolução.


Mas e o que isso impacta no setor jurídico?


Quer dizer que, se hoje já vivemos uma era de imediatidade como prestadores de soluções jurídicas, a coisa toda só vai acelerar ainda mais. Se o jurídico ainda não está na nuvem ou se o presencial ainda está sendo a regra de conduta numa realidade do século XXI, parece que temos já aí uma questão.


Alguns procedimentos ou abordagens, em se tratando de pessoas, realmente são valorizados quando seguem o estilo old school. Mas cuidado. O cliente atual não está tão disposto assim a ter que ir ao escritório do seu advogado apenas para ter aquele café especial. O seu tempo é mais valioso que isso.


É nesse ponto que a adequação de mindset do profissional jurídico demanda sensibilidade. A questão da infraestrutura ainda é, hoje, um ponto a ser analisado. Nem sempre o cliente tem acesso à melhor conexão, muitas vezes usando pacotes de dados pré-pagos. Há, portanto, uma dificuldade que não diz respeito à tecnologia, mas sim à realidade do público abordado.


Com o avanço do 5G e o acesso mais fácil ao próprio 4G, barreiras dessa natureza cairão. A informação que se tem é de que até 2029 teremos no Brasil todo uma rede de última geração disponível. São 7 anos. Nesse meio tempo, com o avanço ocorrendo, mais e mais pessoas já estarão passando pela transição dos serviços e pelo aumento da sua exigência. O tempo voa.


Tivemos uma incrível aceleração de digitalização e de quebras de paradigmas quanto aos serviços jurídicos ao longo da pandemia da COVID19. O Brasil é, sem sombra de dúvidas, o país mais avançado em questões de organização judiciária digital. Apesar de ainda haver dificuldades técnicas - até decorrentes de infraestrutura e de redes - não podemos negar que o acesso por advogados, servidores e da própria população melhorou significativamente.


Mas retomando, o cerne da questão em termos de serviços - jurídicos ou não - tem sido a experiência do usuário (user/costumer experience). Sem querer ser repetitivo, mas são pessoas. Tão somente pessoas com uma necessidade de ordem legal.


Se um determinado prestador dos serviços não estiver atento às facilidades que a tecnologia está proporcionando, é muito provável que outro colega estará. Em mercados competitivos, não se tem muito espaço para manobras. Ou o produto se ajusta à demanda do mercado, ou fica de fora da prateleira. O “jurídico 5G” já tem sido batizado de Advocacia 4.0 ou terminologias do tipo. Há bastante material disponível sobre o tema.


Ao fim e ao cabo, entretanto, é o destinatário desse serviço quem busca a melhor solução técnica. E leia-se a técnica não apenas como o conhecimento jurídico. Este, com todo o respeito, é nada mais do que obrigatório.


A capacidade de atender com flexibilidade, demonstrar soluções estruturais que aproximem o profissional do problema em si, bem como o uso de ferramentas atuais para que seja cumprida a missão apresentada pelo cliente é 5G.


Não subestime a exigência de qualquer tipo de cliente quanto ao atendimento pretendido. De assuntos familiares ao tal Direito das Startups, o ser humano quer o melhor possível com o menor custo: de tempo e de dinheiro.


Atravessar uma região Metropolitana para ter acesso ao “doutor” não tem sido visto com bons olhos.


5 dicas para o 5G:

  • Cobrança? Tem que ser fácil e acessível.

  • Coleta de assinaturas? Preferencialmente eletrônica.

  • Reuniões? Presenciais para aproximação ou assuntos delicados. As demais, on-line.

  • Comunicação com o cliente? Direta e acessível, preferencialmente com ferramentas que possibilitem o fluxo de informações no tempo de cada um dos envolvidos.

  • Cliente? Entenda-o e aplique a melhor solução técnica ao caso. A tecnologia só facilita.


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